Sou composto de muitas depressões
Florestas densas e monções
De vez em quando um vulcão num copo de cachaça
Ou uma chapada num papo camarada
Quando olho de cima
Numa auto-análise crítica
Tais nuances são inexpressivas
Devaneios inúteis de uma mente primitiva
Vivemos em função de nossas angústias
Tão absortos não percebemos
Sem exceção, são todas fúteis
Não importa quanto eu teorize
Não há nada que me tire
O medo ante um penhasco
E o prazer de um vento frio
Os rios ferozes esculpirão meus vales
Suas águas constituirão minhas tempestades
No final dos ciclos, elas mesmas que me castigaram
Regarão meus renascimentos em novas fases
Assim anda a vida no planeta Eu
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)