Ao som da tropicália
Louca, harmoniosa e hipnotizante
Percebo a paisagem se alterar pela minha janela
Não vejo o sol mas sei que ele se despede
Uma profusão de cores me surpreende
Como que pela primeira vez as vejo
A cidade inspira os últimos raios de luz
Enquanto as sombras escalam as paredes do lado oposto
De amarelo como ouro o mundo se ilumina
E não posso fazer nada além de contemplar
Lentamente tudo se transforma em vermelho
Num ultimo lamento deste dia
Que morre para amanhã ressuscitar
Mais alguns minutos e o lilás cobre o céu
Azul celeste ao fundo, roxo nas nuvens e nas paredes
Lentamente os ventos sopram
E as grandes caravelas brancas navegam
Lá em baixo os faróis se acendem
Os homens indiferentes andam apressados
A noite se aproxima com sua atmosfera monocromática
E uma obra de arte sem moldura é ignorada
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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2 comentários:
não sei se são meus olhos mas vejo a noite com tanta cor
Nunca tinha parado pra olhar todas as cores do por do sol, realmente me pegou de surpresa e me surprendeu (desculpe a redundância).
Depois de toda aquela loucura o negro da noite pareceu bem monocromatico mesmo...
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