quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Para Burroughs
Espasmos borbulhantes sulfurosos de liberdade explodem dentro do peito apertado de pseudo-melancolia advinda das correntes do comodismo barato. Um misterioso sorriso de gato se abre ao ler os conselhos duros, porém carinhosos do viajante da América do Sul em cut-ups alucinados de consciência expandida nos rituais indígenas e quartos bolorentos de hotéis baratos, presenciados por espectros com faces de caveira envoltos em serpentes coloridas recitando poemas sobre a morte com vozes bestiais de espíritos da floresta. A mente se excita e o corpo se energiza com sonhos loucos correndo a milhão por vias que se contraem em abstinência aguardando pelo orgasmo atômico de destruição para a auto-fecundação e nascimento de um novo ser, mutante. Onde estás? Não me escreves mais. Partirei em jornada pelos labirintos até encontrar-te em mim, plenamente iluminado.
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