Ruas silenciosas, cometas deslizam lentamente nas vias de asfalto.
Rastros longos de luzes opacas, pessoas seguem o caminho que é só delas.
Assim que fecho os olhos, onde normalmente há somente o vazio encontro milhares de cores sorridentes que cantam suavemente e me mostram um mundo novo.
As pessoas na rua não importam mais, o mundo não importa mais, apenas sigo o caminho e esqueço de todo o resto. Caminho imprevisível, estranho mas bonito, cheio de novas experiências, tenho a sensação de já ter percorrido esse trajeto, porém com todos os sentidos privados. Quando a noite chega ao final e termino minha caminhada tudo se torna claro. Porém não me é permitido trazer de volta ao meu mundo toda a sabedoria e conhecimento à que tive acesso. Tudo está dentro de mim mesmo, só preciso encontrar o caminho pelos escuros labirintos da minha mente.
domingo, 7 de outubro de 2007
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Um comentário:
Pena que no fim da noite você não guarda o que aprendeu e sentiu, ou melhor, guarda mas não define muito bem... Curti o texto!
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